Em meio a um mundo onde as recompensas instantâneas estão ao alcance de um clique, o jejum de dopamina se tornou uma forma de fugir desses estímulos infinitos para encontrar equilíbrio e saúde mental.
Isso porque, ao praticar o
jejum de dopamina, você consegue calibrar seu sistema de recompensas, também chamado de sistema dopaminérgico, e restaurar sua sensibilidade aos prazeres simples, além de
regular o humor e foco.
Mas o que exatamente é o jejum de dopamina? Esta prática envolve reduzir atividades que são super estimulantes para o cérebro. Ou seja, aquelas que disparam a liberação de dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer e à motivação.
Benefícios do jejum da dopamina no cérebro.
A ideia de jejum de dopamina surgiu como uma resposta ao estilo de vida saturado de estímulos que podem levar ao esgotamento mental e à diminuição da capacidade de sentir prazer em atividades simples.
Veja quais são os benefícios de reduzir os estímulos excessivos de
dopamina no cérebro:
Melhora a capacidade de concentração e foco; Reduz comportamentos impulsivos e automáticos; Aumenta a satisfação com atividades normais do cotidiano; Diminui a necessidade de recompensas instantâneas; Melhora a qualidade do sono.Como e quando fazer o jejum de dopamina no cérebro?
Se você percebeu que está com a dopamina alta, saiba que existem várias abordagens simples e fáceis para reverter essa situação!
Para te ajudar nesse processo, separamos 5 formas de ter uma
dopamina baixa:
1) Desconecte-se das Mídias Sociais
Se você está usando as redes sociais o tempo inteiro, esse é o primeiro sinal de alerta.
Isso porque o uso frequente das redes sociais pode indicar que você tem uma necessidade, mesmo que inconsciente, por novidades que nunca são suficientes.
Ou seja, é como se você precisasse, a todo instante, de algo novo para te deixar feliz.
E a cada vez que você abre o aplicativo para ver se chegou uma notificação nova ou desce a barra de rolagem para ver infinitos vídeos, a dopamina é disparada no seu cérebro.
Então, ao se desconectar dessas plataformas, mesmo que temporariamente, você permite que seu cérebro descanse e retorne a um nível de dopamina baixa.
Isso não só ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse, mas também promove uma
maior conexão com o mundo real, melhorando a qualidade das suas relações e aumentando a consciência sobre o próprio consumo de informações.
2) Pratique Mindfulness e Meditação
O mindfulness e a meditação são práticas milenares que conduzem a uma maior consciência do momento presente.
Ao focar na respiração e na observação dos próprios pensamentos e sensações sem julgamento, você treina sua mente para não reagir imediatamente aos estímulos e reduz a dopamina no cérebro.
Estas práticas também diminuem os níveis de estresse, equilibram as emoções e aumentam a sensibilidade às pequenas alegrias da vida cotidiana.
3) Estabeleça Períodos Sem Tecnologia
Criar zonas livres de tecnologia em sua rotina diária é essencial para quem está com a dopamina alta.
Isso pode significar não usar dispositivos eletrônicos durante as refeições, antes de dormir ou em momentos para relaxar ou se conectar com a família.
Esses períodos sem tecnologia ajudam a reduzir a sobrecarga sensorial e mental, permitindo que você se reconecte com atividades não-digitais que podem ser mais enriquecedoras e satisfatórias.
4) Alimentação Consciente
A alimentação consciente envolve escolher alimentos que nutrem o corpo e a mente sem causar picos abruptos e quedas na liberação de dopamina.
Priorizar uma dieta rica em vegetais, frutas, proteínas magras e grãos integrais, enquanto se evita o excesso de açúcares e alimentos processados, vai manter os níveis de dopamina no cérebro mais estáveis.
5) Exercício Físico
O exercício físico, especialmente quando praticado de forma moderada e consistente, pode aumentar os níveis de dopamina no cérebro de forma gradual e sustentável.
Ou seja, a chave aqui é aumentar a dopamina de forma saudável e lentamente.
E não de forma abrupta e viciante, como é o caso das redes sociais, celulares, computador e televisão, sabe?
Logo, atividades como caminhadas, ioga e natação não só promovem a liberação de dopamina, mas liberam outras substâncias químicas benéficas, como endorfinas, que regulam o humor e o bem estar.
Além disso, o exercício regular ajuda a melhorar a qualidade do sono e a reduzir o estresse, contribuindo para um ciclo positivo de saúde mental e física.
Bom, ao adotar essas práticas, muitas pessoas relatam uma melhora significativa na qualidade de vida.
Essa abordagem ajuda a reequilibrar o sistema de recompensa natural do corpo e a se reconectar com
prazeres simples e autênticos, contribuindo para uma vida mais plena e consciente.
Lembre-se que o
jejum de dopamina pode servir como uma ferramenta poderosa para reconectar-se com o próprio bem estar e com as alegrias que a vida tem a oferecer.
Fique bem!